A menina que lia poemas com os cotovelos descansados sobre a secretária - segurando o livro com a mão direita e encaracolando o cabelo com a esquerda -, e que gritava cada uma das terceiras palavras de cada verso - como se elas, juntas, fizessem algum sentido -, escreveu gritando: manhã acordado, nada. pelo vento caminho, a pensar por que razão o caminho que sempre piso, piso sempre sozinho.
escrito por by joão martinho Email post
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