A alergia que tenho a magia inconsequente não é mais que algo que me esqueci de te contar sobre uma coisa que não gosto de recordar. Sim, egoísmo de tamanho latifundiário, vê lá bem. Acaba talvez entre hoje e amanhã e levanta-se quando o sol já não se vê. As sombras que o cobrem são tão falsas como a luz que o ilumina e isso é uma coisa que não vamos poder resolver, nem esconder, nem nada que se ache para lá do mar; morta que está a esperança de uma colher de felicidade misturada com o leite. Sim, acabou o que havia no frasco e esqueci-me de comprar mais. Há quem acredite que a felicidade não se compra e por isso rouba no supermercados, mas tenho medo que as máquinas apitem quando eu passar e me tirem a felicidade e me roubem a oportunidade de comprar a felicidade que outros roubam sem punição. Depois há pessoas que vêm falar de justiça e paz para a televisão enquanto comem as letras do teleponto que todos pagamos; nós os que compramos a felicidade dos outros que preferem roubar e ficar com o dinheiro para comprar futilidades como dias de pipocas sem sal.
escrito por by joão martinho Email post
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