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terça-feira, 18 de maio de 2010

economias #3

Germany (like China) views its high savings and export prowess as virtues, not vices. But John Maynard Keynes pointed out that surpluses lead to weak global aggregate demand – countries running surpluses exert a “negative externality” on their trading partners. Indeed, Keynes believed that it was surplus countries, far more than deficit countries, that posed a threat to global prosperity; he went so far as to recommend a tax on surplus countries.

Can the Euro be Saved?, Joseph E. Stiglitz (ler o texto completo aqui)


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ian curtis

há trinta anos, na véspera de partir com os joy division para a primeira digressão na américa, ian curtis suicidou-se em casa.



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sexta-feira, 14 de maio de 2010

do mau jornalismo

Hoje, Público e Diário de Notícias, entre outros meios de comunicação supostamente de referência, publicaram uma notícia* que dava conta da morte de um adepto do Benfica depois de ter sido espancado por adeptos do Braga. Segundo todos, a fonte da notícia era a nada suspeita e altamente imparcial Benfica TV; curiosamente, tardaram em considerar útil pedir esclarecimentos e confirmação aos Hospitais onde o jovem esteve internado e onde teria morrido.

É conhecido o carácter panfletário e pouco credível do jornalismo desportivo e, por essa razão, já não se estranha que nos jornais desportivos se faça preferencialmente promoção desportiva em detrimento da informação. O problema é quando esta propaganda contagia os jornais de referência; o que sobra ao jornalismo no assentar da poeira de dias assim?

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* A notícia original do Público tinha como título "Morreu adepto do Braga espancado em Braga no Domingo" foi entretanto reescrita e pode ser lida aqui. O título é agora "Hospitais de Braga e São João no Porto desmentem morte de adepto noticiada pela Benfica TV.


escrito por joão martinho | | comentar




quarta-feira, 12 de maio de 2010

economias #2

E porque se fala de economia, o Der Spiegel disponibilizou uma apresentação com alguns gráficos interessantes sobre o estado da economia europeia. Podem vê-los aqui.

No primeiro dos quadros, três gráficos:
- em cima à esquerda, dívida pública da Grécia, Itália, Portugal, Irlanda e Espanha.
- em baixo à esquerda, défice orçamental da Irlanda, Grécia, Espanha, Portugal e Itália.
- do lado direito, taxa de desemprego de Espanha, Irlanda, Grécia, Portugal e Itália.

No segundo quadro:
- evolução das taxas de juro sobre a dívida a dez anos da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Alemanha.

No terceiro quadro:
- défices orçamentais na zona euro (média: 6,9%).


escrito por joão martinho | | comentar




economias #1

Para os que andam perdidos entre notícias da crise, deixo-vos um link para um texto assinado pelo Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia, e Robin Wells. O texto até é uma recensão de um livro, mas é também uma das melhores e mais simples análises da actual crise. O texto completo pode ser encontrado aqui. Deixo-vos alguns excertos, ainda assim.

"Ler Reinhart e Rogoff relembra-nos quantas vezes os economistas escolhem o caminho mais fácil - como tendem tanto a concentrar-se em tempos e locais para os quais existem dados facilmente à disposição, o que basicamente significa a história recente dos Estados Unidos e de umas poucas outras nações ricas. No que toca a crises, isso significa que agem como aquele bêbado que procura as suas chaves por baixo do poste de iluminação, não porque as deixou cair lá, mas sim porque aí existe mais luz."

"O caso da Suécia, que sofreu uma profunda crise bancária em 1991, no seguimento de uma grande bolha do mercado imobiliário. O Governo sueco tem sido muito louvado pela resposta que deu à crise: estabilizou os mercados ao garantir as dívidas bancárias e restaurou a fé no sistema ao nacionalizar temporariamente os bancos mais vulneráveis, e depois recapitalizando-os. Mas, apesar destas medidas, o desemprego na Suécia subiu dos 3 por cento até quase aos 10 por cento, só começou a descer a partir de 1995, e a recuperação foi lenta e intermitente durante mais alguns anos."

"O FMI, olhando para um limitado número de experiências (apenas estuda países desenvolvidos a partir de 1960), encontra provas de que aumentar o investimento público face a uma crise financeira diminui a quebra que se segue - mas também encontra (poucas) provas de que tais políticas podem ter efeitos contrários ao desejado, quando os governos têm já um elevado nível de dívida."

"Os actuais acontecimentos estão cada vez mais a divergir dos registos históricos, com o mundo a experimentar uma recuperação que poderá desiludir, mas que é de longe melhor do que a contínua espiral descendente entre 1929 e 1933. A diferença óbvia é política: em vez de copiarem a dura austeridade dos decisores políticos de há três gerações, que cortaram no consumo, num esforço para equilibrar orçamentos e subir as taxas de juro para preservar o padrão-ouro, os líderes de hoje têm-se mostrado receptivos a aumentar défices e injectar fundos na economia. O resultado, argumenta-se, tem sido um desastre muito menor."

"A investigação do FMI sugere que o custo a longo prazo de crises financeiras é menor quando os países respondem com fortes políticas de estímulos, o que significa que com um falhanço aí se arrisca a prejudicar não apenas este ano mas também os que se seguem."

"Agora que as múltiplas bolhas rebentaram, temos obviamente fortes razões para regressar a uma regulação muito mais estrita. Mas não é de todo claro que isso vá realmente acontecer. Para começar, a ideologia utilizada para justificar o desmantelamento da regulação tem provado ser espantosamente resistente. É agora uma declaração de fé da direita, impermeável a provas em contrário, que a crise não foi causada por excessos do sector privado, mas sim por políticos liberais que forçaram bancos a conceder empréstimos a pobres que não os mereciam."


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terça-feira, 4 de maio de 2010

scbraga-fcpf

É lugar comum não haver palavras para descrever os momentos bonitos e essa, aliás, é a melhor desculpa para não os partilharmos com aqueles que não os viveram. Em pequeno e discreto egoísmo, guardamos as memórias em câmara lenta para as degustarmos a sós logo que os outros virarem as costas.

Domingo, porém, esse momento foi partilhado por todos os que o diriam bonito. No estádio ou em casa, os poucos mas excepcionalmente bons braguistas, partilharam uma homenagem emocionada à equipa, dirigentes e adeptos que, juntos, escreveram a página mais bonita da História do Sporting Clube de Braga. E aqui, apesar de parecer, não falo de um lugar comum.

Este ano fomos verdadeiramente Enormes e, apesar de tudo o que aconteceu, partimos para a última jornada com possibilidades (ainda que remotas) de sermos campeões e, apesar de ouvirmos e lermos desde o início da época que não chegaremos a nenhum lado, continuamos a acreditar e a vencer jornada após jornada.

Se o Braga for campeão, talvez os jornais falem da força da fé. Talvez surjam títulos a ligar o clube à religião ou até a associar a vitória à visita do Papa. Talvez, talvez, ainda que todos nós saibamos que seria bem menos impressionante o milagre de o Braga ser campeão do que o milagre de ser capa em todos os jornais desportivos.

Mas nada disso interessa, sequer. Esta época não precisa das palavras dos outros. Eles não percebem o que é isso do ser Braga apesar de tudo. Não percebem como é festejar uma manutenção, as idas improváveis às competições europeias ou a conquista da Intertoto. Não percebem porque só festejam nos ombros dos clubes deles nos anos em que são grandes, enquanto nós, que agora festejamos nos ombros do nosso gigante, soubemos também levar o Enorme nos nossos ombros nos tempos em que todos os outros o viam pequeno.

Esta época é nossa e tenho muito orgulho de partilhá-la convosco.


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domingo, 2 de maio de 2010

música espanhola, parte sete


para terminar a viagem, a escolha não podia ser outra. os sr. chinarro são a minha banda espanhola favorita. de sevilla para o mundo, a banda sonora da primavera. e porque esta é a última paragem na viagem, deixo-vos também o vídeo para nos despedirmos aos saltinhos. muchas gracias por haber venido.

sr. chinarro - del montón



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sábado, 1 de maio de 2010

música espanhola, parte seis


o blogue tem ando meio mortiço e peço imensa desculpa. imagino o vosso sofrimento e prometo que vou tentar redimir-me.

para retomar a viagem a espanha em música, que está quase quase a terminar, deixo-vos com as boat beam. a banda de madrid é composta por três moças, uma espanhola, outra australiana e outra americana. são, para mim, o que de melhor se tem feito na música indie espanhola. espero que gostem.

boat beam - the rain pauly


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