leio as cartas inéditas de um poeta
não por acaso mas por natural afinidade.
vejo que sentimentos esbatidos na cronologia
são outros tantos traços exaltados.
que me tocam as próprias palavras na boca.
porque é a boca que dispensa a graça de deixar
escritas palavras inauditas
e o dom de receber as mais surdas.
fiama hasse pais brandão (15 de agosto de 1938 - 19 de janeiro 2007)
escrito por by joão martinho Email post
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