O Público noticia hoje um relatório Experian Hitwise que afirma uma queda de 58% nas visitas ao site do The Times desde que este começou a cobrar o acesso aos conteúdos. E isto em apenas um mês.
A estratégia despertou interesse de orgãos de comunicação de todo o mundo, mas o resultado é contrário às expectativas dos que esperavam que esta seria uma boa forma de financiamento dos jornais para compensar as quedas nas receitas provenientes da publicidade e das vendas das edições impressas.
Entretanto, a web semântica, e apesar de o conceito ter surgido já em 2001, parece tardar a impôr-se à web 2.0. Isto porque, apesar de já terem sido várias vezes notícia estudos que apontam como mais rentável a publicidade direccionada e respeitadora do utilizador do que a publicidade intrusiva e de pop-up, sites como o do próprio Público, continuam a apostar na segunda; na página desta notícia, por exemplo um anúncio a um banco expande-se e cobre o texto.
Finalmente, e ao contrário do que parece ser ideia generalizada, os utilizadores da internet não pretendem que tudo seja gratuito, antes que o que pagam tenha qualidade superior ao que se encontra de forma gratuita e isso não acontece frequentemente.
Aliás, a tendência é a contrária: os jornais estão cada vez mais iguais, mais fracos e menos interessantes e a compra dos jornais em edição papel vai sendo cada vez mais militante e menos por convicção.
Caminho errado, alguém?
escrito por by joão martinho Email post
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