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o bill callahan, na too many birds do sometimes i wish we were an eagle que editou no ano passado, começa por cantar que já são demais, que são pássaros a mais numa só árvore. e ainda assim, o céu continua coberto de pássaros pretos ansiosos por pousar nela; e cabe mais um e outro, e um último e só mais outro. mas o último dos pássaros, sem lugar para pousar e estar, desiste e dá meia volta para tentar regressar ao sítio onde tinha descansado pela última vez.
e é aqui que ouvimos um dos mais belos momentos musicais e literários do ano passado: o pássaro preto, exausto, corre em voo à procura do lugar que o cansaço vai desfazendo na memória. não foi aqui, pássaro, que descansaste pela última vez. voas a noite toda para dormir na pedra, dormes na pedra para voltar à árvore com pássaros demais.
se, se pudesses, se pudesses parar, se pudesses parar o, se pudesses parar o bater, se pudesses parar o bater do, se pudesses parar o bater do teu, se pudesses parar o bater do teu coração, se pudesses parar o bater do teu coração por, se pudesses parar o bater do teu coração por um, se pudesses parar o bater do teu coração por um bater, se pudesses parar o bater do teu coração por um bater do, se pudesses parar o bater do teu coração por um bater do coração.
escrito por by joão martinho Email post
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