a vida é um exercício de exorcismo. dia sim, dia não.
Um fio de sangue avança lentamente até à porta. O cheiro a morte está ainda muito fresco e o vermelho, que mancha as paredes com formas de mãos arrastadas em desespero, é tão vivo como se o coração continuasse a bater.
O cenário: vinte e cinco metros quadrados de um escritório mal idealizado. Duas colunas de betão e uma parede completamente envidraçada. Num dos cantos, de mãos atrás das costas, alguém olha a rua atrás da grande janela. A espaços cada vez mais longos, pequenas pingas vermelhas caem gota-a-gota dos seus dedos. Não se mexe. Encostado a uma das colunas, à direita de quem entra, um rosto ensaguentado e duas mãos algemadas. A morte, abafada pela elevada pressão do contíguo espaço, tenta escapar por entre a nesga de espaço que ficou entre mim e a porta.
E como se explodisse em mim a vontade de morrer por ti, corria contra os vidros e voava contra o chão. Esperando que desta vez me ouvisses e me sentisses morrer ao teu lado, entregando-te o meu último suspiro.
E, para te perguntar se tinhas visto, subi a correr todas as escadas em espiral até ao escritório e abri a porta. Mas já lá não estavas. Tinhas passado por mim no corredor e eu nem notei. Só ao olhar o cigarro mal apagado no chão, me lembrei do cheiro a tabaco aromático da tua mão e de me teres afagado o rosto em jeito de despedida.
Enquanto te chorava à janela, no meio dos vidros partidos, segui-te com o olhar. E Enquanto desaparecias, no meio da madrugada, o meu coração batia nervosamente, apesar da ternura das tuas mãos.
Um fio de sangue avança lentamente até à porta. O cheiro a morte está ainda muito fresco e o vermelho, que mancha as paredes com formas de mãos arrastadas em desespero, é tão vivo como se o coração continuasse a bater.
O cenário: vinte e cinco metros quadrados de um escritório mal idealizado. Duas colunas de betão e uma parede completamente envidraçada. Num dos cantos, de mãos atrás das costas, alguém olha a rua atrás da grande janela. A espaços cada vez mais longos, pequenas pingas vermelhas caem gota-a-gota dos seus dedos. Não se mexe. Encostado a uma das colunas, à direita de quem entra, um rosto ensaguentado e duas mãos algemadas. A morte, abafada pela elevada pressão do contíguo espaço, tenta escapar por entre a nesga de espaço que ficou entre mim e a porta.
E como se explodisse em mim a vontade de morrer por ti, corria contra os vidros e voava contra o chão. Esperando que desta vez me ouvisses e me sentisses morrer ao teu lado, entregando-te o meu último suspiro.
E, para te perguntar se tinhas visto, subi a correr todas as escadas em espiral até ao escritório e abri a porta. Mas já lá não estavas. Tinhas passado por mim no corredor e eu nem notei. Só ao olhar o cigarro mal apagado no chão, me lembrei do cheiro a tabaco aromático da tua mão e de me teres afagado o rosto em jeito de despedida.
Enquanto te chorava à janela, no meio dos vidros partidos, segui-te com o olhar. E Enquanto desaparecias, no meio da madrugada, o meu coração batia nervosamente, apesar da ternura das tuas mãos.
escrito por by joão martinho Email post
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oi ;)
cada vez mais m impressionas... escrevx mxm bem!!! (partindo do pressuposto de k ñ é plagio... )
olha eu ñ costumo deixar comentarios, mas esta foi a unica solução k encontrei de te contactar.. ja k tu ñ m respondx ao mail k t enviei...
fazemx axim... deixo.t o meu nm d telemovel e les o mail k t enviei... s gostarx da proposta telefona-m ;) 914487041
és o maior!!! bju****
fica bem
Ana Quintas
~Oo°~
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