quando vi o cartaz de o "casamento de rachel", pensei imediatamente que este seria um filme a evitar. em boa hora, porém, li a excelente reportagem publicada num ipsilon de há um par de semanas e decidi dar-lhe uma oportunidade.
"o casamento de rachel" é um filme ternurento. as lágrimas caem ao som da mesma música que os sorrisos se rasgam; parece uma perfeita encenação da vida com a câmara em punho e as luzes teatrais que ora iluminam ora ensombram cada personagem.
a história vale por si e encontra-nos quando já vai muito para além do meio. uma família destroçada a fazer lembrar o love will tear us apart, com uma mãe egoísta e ausente, um pai que tenta esquecer e duas irmãs que são a antítese uma da outra; uma encarnação da perfeição prestes a ser mãe e a casar, a outra encarnação da destruição que sai por uns dias da clínica de reabilitação para participar no casamento da irmã.
é um filme sobre a família e sobre o que ela representa. ainda que destroçada, uma família é sempre uma família. e quando uma família se reúne, apesar de os cacos ficarem sempre mal colados, sobressai sempre a tranquilidade e a esperança de que tudo vai ficar bem, ainda que apenas num tempo fotográfico.
não é o melhor filme do ano, mas é um dos mais bem escritos, mais bem filmados e com melhor banda sonora. não é um grande filme só porque é um retrato do quotidiano e o quotidiano nunca é épico, mesmo que seja o quotidiano de uma família de fusão num fim-de-semana com banda sonora.
não é o melhor filme do ano mas ainda bem, sabe muito melhor assim.
"o casamento de rachel" é um filme ternurento. as lágrimas caem ao som da mesma música que os sorrisos se rasgam; parece uma perfeita encenação da vida com a câmara em punho e as luzes teatrais que ora iluminam ora ensombram cada personagem.
a história vale por si e encontra-nos quando já vai muito para além do meio. uma família destroçada a fazer lembrar o love will tear us apart, com uma mãe egoísta e ausente, um pai que tenta esquecer e duas irmãs que são a antítese uma da outra; uma encarnação da perfeição prestes a ser mãe e a casar, a outra encarnação da destruição que sai por uns dias da clínica de reabilitação para participar no casamento da irmã.
é um filme sobre a família e sobre o que ela representa. ainda que destroçada, uma família é sempre uma família. e quando uma família se reúne, apesar de os cacos ficarem sempre mal colados, sobressai sempre a tranquilidade e a esperança de que tudo vai ficar bem, ainda que apenas num tempo fotográfico.
não é o melhor filme do ano, mas é um dos mais bem escritos, mais bem filmados e com melhor banda sonora. não é um grande filme só porque é um retrato do quotidiano e o quotidiano nunca é épico, mesmo que seja o quotidiano de uma família de fusão num fim-de-semana com banda sonora.
não é o melhor filme do ano mas ainda bem, sabe muito melhor assim.
escrito por by joão martinho Email post
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