Porque às vezes nos perdemos na insignificância de meia dúzia de palavras soltas, gritadas aos ventos que sopram mais rápido. E porque apesar de tudo, cada sílaba que assobio, insiste em ser insuficiente ou soar um tanto ou quanto incongruente. E ainda assim, depois de todos os não-ditos somados e os projectos de sonhos frustrados, duas mãos cheias de palavras doces que juntei para ti, derretem-se-me na boca, depois de um beijo teu. E são essas as palavras que desenho no teu sonho, letra-a-letra, todos os dias, como se o sol fosse as ondas do mar e as letras que desenho fossem desenhadas na areia.
escrito por by joão martinho Email post
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