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sabes quando nos sentámos na relva, naquelas manhãs de primavera, em que o sol nos dá a falsa impressão de estar calor, enquanto as palmas das nossas mãos e as pontas dos dedos começam a congelar? sim, falo daqueles dias em que as cores são as mais perfeitas de todas. o verde da relva e azul do céu; e o reflexo dos dois nos teus olhos, também.
anda comigo, sobe as persianas e corre as cortinas. abre a janela branca de par em par e olha para nós, lá fora. sim, é assim que quero estar contigo e é assim que te quero ver para sempre; é esta a imagem que quero guardar de mim e de ti; é este o quadro que quero pintar de olhos fechados, guiado pelo som da tua voz.
anda comigo, abre o teu coração e sacode a alma. olha-me nos olhos e olha-nos à janela, a olharmo-nos sentados na relva. e diz-me que sim com um ligeiro aceno e sorri ao mesmo tempo que eu. são eles, os nossos sorrisos, que ao formar um só, responderão a essa dúvida que trazes no olhar. e são eles, o sussurro que te diz ao ouvido: 'não somos diferentes o suficiente como não somos iguais a mais; somos apenas o reflexo um do outro'.
sabes quando nos sentámos na relva, naquelas manhãs de primavera, em que o sol nos dá a falsa impressão de estar calor, enquanto as palmas das nossas mãos e as pontas dos dedos começam a congelar? sim, falo daqueles dias em que as cores são as mais perfeitas de todas. o verde da relva e azul do céu; e o reflexo dos dois nos teus olhos, também.
anda comigo, sobe as persianas e corre as cortinas. abre a janela branca de par em par e olha para nós, lá fora. sim, é assim que quero estar contigo e é assim que te quero ver para sempre; é esta a imagem que quero guardar de mim e de ti; é este o quadro que quero pintar de olhos fechados, guiado pelo som da tua voz.
anda comigo, abre o teu coração e sacode a alma. olha-me nos olhos e olha-nos à janela, a olharmo-nos sentados na relva. e diz-me que sim com um ligeiro aceno e sorri ao mesmo tempo que eu. são eles, os nossos sorrisos, que ao formar um só, responderão a essa dúvida que trazes no olhar. e são eles, o sussurro que te diz ao ouvido: 'não somos diferentes o suficiente como não somos iguais a mais; somos apenas o reflexo um do outro'.
escrito por by joão martinho Email post
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