quando o conheci, não devia ter um par de centímetros. não o vi e até pensei que ele não existisse. acho, aliás, que só acreditei quando o vi em fotografia, um senhor feijão com o maior nariz não-nariz que me lembrava; não me lembrava de ter visto nenhum até aí.
padrinho desde o início, ainda tentei influenciar a escolha do nome, mas nunca tive sorte. ainda assim, os pais de gosto tão estranho acabaram por baptizá-lo como meu quasi-homónimo e ao senhor feijão, já senhor bebé, calhou o nome de martim zarco, conhecido como pequeno guerreiro do minho.
ontem foi o primeiro aniversário de um dia inteiro de hospital, um dia de espera que quando terminou já o sol de vinte-e-cinco se via no horizonte. há um ano vi-o pela primeira vez e parecia um franguito de olhos fechados, nem chorar sabia. hoje arrisca já os primeiros passos e sílabas que umas vezes soam a "banana" e outras a "mamã", no que parece óbvia tentativa de puxar pela equipa do coração: "ba-ga!".
tão pequeno e tão inteligente, o moço.
escrito por by joão martinho Email post
e viva o Martim Zarco!
e viva o guerreiro do minho!
e viva o ba-ga!
~Oo°~
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